segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Coisas Essenciais Para Manter a Unidade

1. Não guardaremos nada no nosso coração contra qualquer pessoa da equipe de liderança. Iremos procurar imediatamente a pessoa da equipe com a qual temos algum problema ou crítica. Comprometemo-nos a tratar as pendências com esta pessoa até que esteja tudo resolvido: perdoarmos um ao outro, orarmos juntos e restaurarmos a unidade.

Procurem ter paz com todos e se esforcem para viver uma vida completamente dedicada ao Senhor, pois sem isso ninguém o verá. Tomem cuidado para que ninguém abandone a graça de Deus. Cuidado, para que ninguém se torne como uma planta amarga que cresce e prejudica muita gente com o seu veneno. Hebreus 12:14-15

2. Não guardaremos segredos uns sobre os outros para terceiros. Quando ouvirmos uma crítica sobre alguém da equipe de liderança, iremos:

a)==>Instruir a pessoa a procurar a pessoa sobre quem ela tem uma crítica, e resolver pessoalmente sua crítica com aquela pessoa.

==>Precisamos dizer a todos aqueles que querem fazer alguma crítica sobre uma pessoa da equipe de liderança para nós, que temos o compromisso de levar esta crítica a ela.

==> Precisamos evitar prometer segredo para outras pessoas sobre qualquer comentário que elas queiram fazer sobre a equipe de liderança.

Os presbíteros que fazem um bom trabalho na igreja merecem pagamento em dobro, especialmente os que se esforçam na pregação do evangelho e no ensino cristão. Pois as Escrituras Sagradas dizem: “Não amarre a boca do boi quando ele estiver pisando o trigo.” E dizem ainda: “O trabalhador merece o seu salário.” Não aceite nenhuma acusação contra qualquer presbítero, a não ser que ela seja feita por duas testemunhas, pelo menos. Repreenda publicamente os presbíteros que cometem pecados, para que os outros fiquem com medo. I Timóteo 5:17-20

3. Manteremos o sigilo sobre o que é tratado nas conversas da equipe de liderança, ou em outros grupos menores quando o assunto é sobre pessoas envolvidas no ministério. Mantenha os comentários em anonimato. A exceção são elogios, que devem sempre ser compartilhados publicamente.

Por isso eu, que estou preso porque sirvo o Senhor Jesus Cristo, peço a vocês que vivam de uma maneira que esteja de acordo com o que Deus quis quando chamou vocês. Sejam sempre humildes, bem educados e pacientes, suportando uns aos outros com amor. Façam tudo para conservar, por meio da paz que une vocês, a união que o Espírito dá. Efésios 4:1-3

4. Oraremos uns pelos outros diariamente.

Sempre que penso em vocês, eu agradeço ao meu Deus. E, todas as vezes que oro em favor de vocês, oro com alegria por causa da maneira como vocês me ajudaram no trabalho de anunciar o evangelho, desde o primeiro dia até hoje. Pois eu estou certo de que Deus, que começou esse bom trabalho na vida de vocês, vai continuá-lo até que ele esteja completo no Dia de Cristo Jesus. Filipenses 1:3-6

5. Buscaremos estar envolvidos pessoalmente na vida uns dos outros desenvolvendo nossa amizade, estando dispostos a ajudar e encorajar.

Pensemos uns nos outros a fim de ajudarmos todos a terem mais amor e a fazerem o bem. Não abandonemos, como alguns estão fazendo, o costume de assistir às nossas reuniões. Pelo contrário, animemos uns aos outros e ainda mais agora que vocês vêem que o dia está chegando. Hebreus 10:24-25

6. Nunca iremos dizer uma palavra de crítica sobre um dos nossos líderes ou sobre nosso ministério para qualquer outra pessoa.

Não era um inimigo que estava zombando de mim; se fosse, eu poderia suportar; nem era um adversário que me tratava com desprezo, pois eu poderia me esconder dele. Porém foi você mesmo, meu companheiro, meu colega e amigo íntimo! Conversávamos com toda a liberdade e íamos juntos adorar com o povo no Templo. Salmo 55:12-14

9 VALORES DO TRABALHO EM EQUIPE


1. O “EU” DEVE TORNAR-SE “NÓS”
A forma de pensar que nos leva a dizer “o que eu ganho com isso?” deve se transformar para “o que nós ganhamos com isso?”. Se a equipe quer vir a ser tudo o que Deus deseja que seja, cada membro precisa colocar seu próprio eu e amor próprio em cheque. Cada pessoa que integra uma equipe precisa estar continuamente orando e pedindo a Deus para nos ajudar a renunciar ao nosso individualismo.
Se tiverem amor uns pelos outros, todos saberão que vocês são meus discípulos. Jo 13:35
Amem uns aos outros com o amor de irmãos em Cristo e se esforcem para tratar uns aos outros com respeito. Rm 12:10

2. SER PARTE DA SOLUÇÃO
É muito importante que cada integrante da equipe não seja apenas comprometido com Deus e com os objetivos do Ministério, mas também com a equipe como um todo. É muito fácil identificar e focar nos problemas do ministério. Mas é preciso que cada membro da equipe esteja comprometido e encorajando o grupo a olhar além dos problemas e oferecendo soluções construtivas. E não apenas com palavras, mas com ações!
Pensemos uns nos outros a fim de ajudarmos todos a terem mais amor e a fazerem o bem. Hb 10:24
Pelo contrário, enquanto esse "hoje" de que falam as Escrituras Sagradas se aplicar a nós, animem uns aos outros, a fim de que nenhum de vocês se deixe enganar pelo pecado, nem endureça o seu coração. Hb 3:13

3. SABER OUVIR
Deus nos deu dois ouvidos e só uma boca por uma razão. Para sermos membros de uma equipe eficaz que se comunica aberta e honestamente uns com os outros, precisamos ouvir uns aos outros. Quando um integrante da equipe está compartilhando uma nova idéia ou apresentando uma sugestão, precisamos manter nossas bocas fechadas e nossas mentes abertas. Não há maneira melhor de demonstrar nosso amor e consideração para com o outro do que ouvindo-o!
Escute os sábios e procure entender o que eles ensinam. Pv 2:2
Irmãos, peço, pela autoridade do nosso Senhor Jesus Cristo, que vocês estejam de acordo no que dizem e que não haja divisões entre vocês. Sejam completamente unidos num só pensamento e numa só intenção. 1 Co 1:10

4. ACEITAR AS DIFERENÇAS
Devemos agradecer a Deus por ter criado cada um de nós de forma única. Como seria chato e desestimulante se todos fossem iguais. Não precisaríamos ser uma equipe. Os diferentes dons e talentos que cada membro agrega à equipe é o que a torna eficaz. Podemos não concordar sempre com tudo o que cada membro da equipe faz ou diz, mas ainda assim precisamos amá-lo e celebrar nossas diferenças.
Porque, assim como em um só corpo temos muitas partes, e todas elas têm funções diferentes, assim também nós, embora sejamos muitos, somos um só corpo por estarmos unidos com Cristo. E todos estamos unidos uns com os outros como partes diferentes de um só corpo. Rm 12:4-5
Portanto, animem e ajudem uns aos outros, como vocês têm feito até agora. 1Tess 5:11

5. BUSCAR A COOPERAÇÃO
Não há lugar para estrelismo numa equipe. Jesus nos diz, em Mateus 20:28, “Eu não vim para ser servido, mas para servir ...” Devemos ser imitadores de Cristo. Quando somos competitivos, estamos apenas interessados em servir a nós mesmos. Quando somos cooperativos, estamos comprometidos em servir à equipe e aos outros. Devemos celebrar às vitórias uns dos outros e nos apoiar mutuamente em nossas lutas e dificuldades.
Tenham uma mesma atitude uns para com os outros. Não sejam orgulhosos, mas estejam dispostos a associar-se a pessoas de posição inferior. Não sejam sábios a seus próprios olhos. Rm 12:16
Como vocês podem crer, se aceitam glória uns dos outros, mas não procuram a glória que vem do Deus único? Jo 5:44

6. BUSCAR A EXCELÊNCIA
Deus não exige perfeição de nós. Mas, espera que busquemos com afinco a excelência em tudo o que fazemos como Seus discípulos, inclusive, como membros de uma equipe. O Senhor e as pessoas que Ele traz ao CR merecem nada menos que o nosso melhor.
Quem quiser me servir siga-me; e, onde eu estiver, ali também estará esse meu servo. E o meu Pai honrará todos os que me servem. Jo 12:26
E quem serve a Cristo dessa maneira agrada a Deus e é aprovado por todos. Rm 14:18

7. COMPREENDER QUE ERROS SERÃO COMETIDOS
Precisamos entender que todos podemos cometer erros, por isso não devemos julgar nem penalizar os integrantes da equipe, quando isso acontecer. Quando erros acontecem, a equipe precisa avaliar o que deu errado, porque e como agir corretamente na próxima vez. Se não for permitido errar, haverá pouco ou nenhum crescimento. Se as pessoas tiverem medo de “chutar a bola fora”, nunca “marcarão gol”.
Meus irmãos, não falem mal uns dos outros. Quem fala mal do seu irmão em Cristo ou o julga está falando mal da lei e julgando-a. Pois, se você julga a lei, então já não é uma pessoa que obedece à lei, mas é alguém que a julga. Tg 4:11
Pelo contrário, sejam bons e atenciosos uns para com os outros. E perdoem uns aos outros, assim como Deus, por meio de Cristo, perdoou vocês. Ef 4:32

8. PRESTAR CONTAS
Todos nós, enquanto membros de uma equipe, precisamos prestar contas de nossas vidas e processo de restauração, de preferência, para outro membro da equipe, respeitada a regra de ser do mesmo sexo. A prestação de contas é uma proteção para nós, contribui para união da equipe, nos ajuda a manter o foco nos objetivos do ministério e a perseverar na nossa restauração.
Porém vocês, irmãos, foram chamados para serem livres. Mas não deixem que essa liberdade se torne uma desculpa para permitir que a natureza humana domine vocês. Pelo contrário, que o AMOR faça com que vocês sirvam uns aos outros (Gl 5:13), sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo (Ef 5:21).

9. HONRAR UNS AOS OUTROS
Este talvez seja o valor mais importante de todos. Não importa qual seja a área de serviço na qual os integrantes da equipe servem, todas são importantes. Seja na logística, recepção, cantina, ou na liderança, cada um que serve é tão valioso quanto o outro. Aos olhos de Deus todos são iguais!
Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem der um copo de água a vocês, porque vocês são de Cristo, com toda a certeza receberá a sua recompensa (Mc 9:41), pois o corpo não é feito de uma só parte, mas de muitas (1Co 12:14).

O PADRINHO: Saída Para o Isolamento



O apadrinhamento figura entre os três instrumentos mais importantes para a recuperação, juntamente com a freqüência às reuniões e a prática dos Doze Passos.
O padrinho é a pessoa que nos permite ver com clareza no que consiste a dependência. Nos proporciona apoio e orientação para podermos nos confrontar com o nosso padrão dependente e graças a ele conhecemos novas formas de viver recuperação. À medida que aumenta nossa sobriedade, a relação padrinho-afilhado se apresenta como uma alternativa diante da preocupação consigo mesmo, que é uma das conseqüências de nossa dependência.

Pode ser que essa preocupação seja breve ou que leve vários anos. Sejam quais forem as dúvidas que você tenha, podemos lhe assegurar que você não está só. Outros também estão percorrendo esse mesmo caminho. Graças à relação com nosso padrinho, nossas respectivas caminhadas produziram grandes e construtivos frutos.

As páginas a seguir podem lhe ser de grande utilidade se:
– você tem interesse em entender no que consiste o apadrinhamento;
– você está precisando escolher um padrinho;
– você está considerando a possibilidade de apadrinhar alguém;
– lhe parece difícil estabelecer um relacionamento de apadrinhamento;
– você está atravessando uma etapa difícil em seu processo de recuperação.

O que é um padrinho?
Um padrinho é uma pessoa que nos ajuda e nos orienta pessoalmente a aplicar o programa de recuperação em que estamos engajados. O padrinho não é um pastor, nem um psicólogo, nem um confessor. Em conseqüência, um padrinho é uma pessoa com a qual não andamos com intenções ocultas, alguém a quem não pagamos e que não buscamos aprovação nem julgamento. Nosso padrinho é, de fato, um outro dependente e como tal, não está num terreno de superioridade moral. Os padrinhos não são pessoas perfeitas com programas perfeitos. São apenas seres humanos e, como tal, possuem muitas dúvidas e lutas, como os demais companheiros. Ver as imperfeições de nossos padrinhos nos ajuda a superar o nosso perfeccionismo.

O começo de um relacionamento padrinho-afilhado
Raras vezes a recuperação se desenvolve bem em regime de isolamento. Quando incorporamos a experiência dos outros a nossas próprias vidas, a visão que temos de nós mesmos e da recuperação se enriquece. Nessa fraternidade, ao pedir apoio e orientação a nosso padrinho, aprendemos a ser sinceros e transparentes. Sua paciência e compreensão fazem com que desapareça, paulatinamente, o terror do sentimento de vergonha e de que nos condenem. Pouco a pouco, aprendemos a nos expor e a nos abrir com nosso padrinho. Este aumento de confiança faz com que seja possível nos beneficiar da ajuda de outro ser humano. A aceitação e a atenção que recebemos, assimilamos em nosso interior, o que vem a favorecer a nossa recuperação. Com sua ajuda começamos a enfrentar os nossos problemas mais comuns. Nosso padrinho nos ajuda a nos orientar pelas difíceis travessias pelas quais passamos em conseqüência da interrupção de nossos padrões dependentes. Começamos a explorar opções que quase nunca nos haviam ocorrido. Nosso padrinho nos transmite sua própria experiência e sentimentos por haver vivido situações semelhantes às nossas, embora tomando um cuidado especial em não nos dar conselhos. Ao nos escutar, o padrinho nos ajuda sem tratar de nos curar, tentando nos compreender sem nos julgar.

Como escolher um padrinho?
O padrinho ideal possui um firme propósito de abstinência com respeito ao seu padrão dependente e está disposto a orientar o afilhado na prática dos Doze Passos. Temos que buscar alguém que tenha conseguido através da prática dos Doze Passos, sobriedade, liberdade e alegria e que entenda no que consiste o processo de recuperação. Possivelmente suas qualidades são maneiras que complementam nossa fase atual de crescimento espiritual. O tempo que nosso padrinho em potencial tenha de programa, sejam meses ou anos, é somente uma das muitas características que temos que levar em consideração na hora de fazer a escolha. Podemos assistir a diferentes reuniões para identificar uma série de pessoas dignas de nosso respeito e confiança.
Eis aqui os critérios que alguns de nós temos adotado para escolher um padrinho:
– Será que essa pessoa seria suficientemente sincera comigo para me fazer ver aquilo que me nego a enxergar?
– Será que posso confiar-lhe os meus segredos?
– Como me sinto em sua companhia?
– Será que ela está disposta a me ajudar a resolver os meus problemas de conduta dependente?
– Por sua vez, ela possui um padrinho?
– O nível espiritual desta pessoa complementa o meu?
– Como ela trabalha os Doze Passos?
– De quanto tempo dispõe para falar por telefone e para tratar comigo pessoalmente?
– Nossos horários são compatíveis?
O ideal é que o padrinho em potencial também esteja sendo acompanhado por um padrinho. É primordial que ele se identifique com os outros. É mais provável que nos compreenda melhor um padrinho que, por sua vez, conheça a experiência do apadrinhamento. Nos tranqüiliza ver que a pessoa à qual pedimos ajuda, recebe, por sua vez, apoio de outros companheiros.
O padrinho deve ser uma pessoa com a qual não exista nenhum perigo de “relacionamento dependente” ou envolvimento sentimental. Um relacionamento amoroso em potencial, dificultaria o propósito primordial da relação padrinho-afilhado, que é a recuperação através da prática do programa em que estamos. Às vezes isto exige que o padrinho e o afilhado sejam do mesmo sexo; outras vezes que seja o oposto. A prudência, o bom senso e o Poder Superior, podem nos ajudar nesse processo de seleção.
Uma vez que escolhemos o padrinho, nos comprometemos a manter um contato contínuo com ele. Freqüentemente estabelecemos um acordo entre ambas as partes, à medida que conhecemos as nossas necessidades individuais e nossas possibilidades.
Às vezes a pessoa a quem pedimos para que seja nosso padrinho não aceita o convite. Por mais decepcionados que possamos ficar, temos que recordar que não se trata de uma rejeição pessoal, pelo contrário, a esta pessoa pode ser impossível fazê-lo por uma infinidade de motivos. Nosso Poder Superior assume uma parte muito ativa na formação desta relação e a única coisa que nos exige é que não deixemos de rezar pedindo a Sua ajuda e que façamos aquilo que está a nosso alcance, discutindo sempre com outra pessoa nossas opiniões, posições e pensamentos.

Quais os benefícios para o padrinho?
À medida que começamos a aplicar os princípios espirituais do programa em nossas vidas, é muito possível que queiramos ver o programa ajudando a outras pessoas. O apadrinhamento é uma forma muito sutil de ajudar aos outros em seus processos de recuperação que, por sua vez, fortalece a nossa recuperação. Quando os outros nos pedem ajuda, à medida que permitimos que as palavras de nosso Poder Superior brotem de nós mesmos, descobrimos possuir um senso de humanidade que não conhecíamos. A experiência do apadrinhamento, como acontece com tantas outras vivências espirituais, deixa suas marcas.
À medida que vemos os efeitos da dependência na vida das outras pessoas, nosso próprio desejo de trabalhar esse programa aumenta. Vemos a nossa recuperação pessoal à luz de um novo prisma. Admitimos o nosso progresso e nossa recuperação e estamos dispostos a devolver ao programa algum dos benefícios que conseguimos.
Provavelmente, na hora em que examinamos a possibilidade de nos converter em padrinhos, nos invada o medo terrível da responsabilidade e do compromisso. A experiência nos ensinou que o próprio ato de aceitar um ou mais afilhados constitui em si mesmo o meio mais eficaz de superar esses medos. A fé no Poder Superior nos permite apadrinhar alguém que esteja dando os primeiros passos no terreno espiritual. Possivelmente o nosso afilhado esteja sofrendo os efeitos da Síndrome de Abstinência, semelhantes ao que nós mesmos sofremos, durante semanas, meses ou até mesmo anos. O progresso evidente que vemos em nosso novo afilhado nos ajuda a valorizar a transformação que o programa tem feito em nossas próprias vidas. Ao transmitir esta mensagem de recuperação nesse programa, nos convertemos em uma parte integrante do processo dos Doze Passos.
Por mais difícil que o processo de apadrinhamento possa nos parecer a princípio, ao longo do tempo vamos nos dando conta de que os outros puderam se beneficiar de nossas experiências de dependência ativa. A vergonha e o isolamento do nosso passado se transformam em meio inapreciável para que os outros possam se identificar conosco e marchem ao nosso lado pelo caminho da recuperação. Podemos nos ver refletidos em nossos afilhados. Ao aceitá-los com todos os seus defeitos e dependências, voltamos a fazer parte da raça humana.

Relacionamentos alternativos de apadrinhamento
Podemos às vezes pensar que uma pessoa não será capaz de satisfazer a todo momento as nossas necessidades no terreno do apadrinhamento. Não existem regras no que se refere à maneira de trabalhar com nossos padrinhos. Há muitas classes de relacionamentos de apadrinhamento em nossa irmandade. Eis aqui algumas delas:
Padrinhos provisórios
Os padrinhos provisórios são pessoas que estão dispostas a ajudar aos outros durante breves períodos de tempo. Esse tipo de apadrinhamento é, a princípio, a solução apropriada para os recém-chegados ou para as pessoas que estão afastadas de seu próprio grupo durante algum tempo. Esta medida permite aos afilhados tomar parte ativa no programa, desde que busquem o padrinho mais apropriado para um período mais longo. Além do mais, estes padrinhos podem preferir começar este serviço por um espaço de tempo mais curto. Alguns grupos de nossa irmandade pedem por voluntários que se identifiquem levantando as mãos; outros confeccionam uma lista na qual figuram os nomes daqueles que estão dispostos a serem padrinhos provisórios.
Múltiplo apadrinhamento
Pode acontecer que um determinado padrinho não esteja em condições de satisfazer a todas as exigências de nossa recuperação. Quem sabe compartilhe somente de forma parcial alguns dos nossos padrões dependentes. Pode ser que necessitemos de vários padrinhos que estejam a par de um ou mais aspectos destes padrões. Nosso padrinho principal poderá dispor muitas vezes de uma quantidade de tempo muito menor ou ter outras dificuldades. Regra geral, não existe um número limite de padrinhos que possamos ter.

Sem dúvida alguns companheiros podem cair na tentação de utilizar esta liberdade de ter vários padrinhos, como uma forma para guardar segredos e de não querer expor a apenas outro ser humano tudo que se refere à sua pessoa. Podem manipular com ações tais como o segredo ou as “meias verdades”. Melhoramos somente quando somos sinceros a todo momento com a outra pessoa.
Apadrinhamento mútuo
Outra alternativa é o apadrinhamento mútuo. Duas pessoas, de comum acordo, estabelecem um relacionamento de apadrinhamento em que cada uma delas orienta e põe suas experiências à disposição da outra. Esta alternativa se mostra de grande utilidade na ausência de companheiros com longos períodos de sobriedade ou quando ambos os companheiros têm a seu favor longos períodos de sobriedade.

Apadrinhamento à distância
Para os companheiros que carecem de um grupo ou para aqueles que se encontram, a princípio, muito distantes do local, ter um padrinho à distância pode ser um salva-vidas no que se refere à recuperação. Entretanto, manter contato com um grupo de outro local para lhe pedir que o ajude a buscar um padrinho na área de sua competência pode auxiliá-lo a encontrar um padrinho mais adequado.

OBSTÁCULOS DO APADRINHAMENTO

Estou disposto a ter um padrinho?

Um dos obstáculos que mais ocorre, fazendo com que se torne mais difícil a aceitação de ter um padrinho, é o desinteresse em sair do isolamento. Devido ao nosso desejo de independência e à nossa mente fechada, no início acreditamos que temos que resolver todos os nossos problemas sem contar nada a ninguém. Pode nos ocorrer a tentação de nos converter nos arquitetos de nossa própria recuperação sem um padrinho. Sem dúvida, não somos o suficientemente independentes com respeito à nossa dependência para ser capazes de analisar e de refletir imparcialmente sobre ela.

Em nossa aparente independência, muitos de nós nos sentimos incapazes de nos identificar com outros. Por vezes, acreditamos que nossa forma particular de comportamento dependente, revela uma maldade tal que ninguém estaria disposto a nos apadrinhar. Por não haver comentado com outros sobre a nossa particular conduta dependente, é bem possível que não havíamos dado ao programa o tempo suficiente para solucionar nossas necessidades. Finalmente, nos identificamos com alguém com um comportamento e sentimentos semelhantes e que já tem superado padrões de conduta semelhantes.
Esse isolamento pode também proceder de um sentimento de “estar por cima de tudo”. Percebemos defeitos em cada possível padrinho. A busca dos defeitos não é algo exclusivo dos novatos, como também o é para os veteranos. Depois de trabalhar o programa durante um certo tempo, podemos pensar que ninguém reúne os requisitos necessários para nos apadrinhar. A sobriedade dos outros pode ser inferior à nossa tanto em tempo como em qualidade. Finalmente, nos damos conta de que nos falta uma parte imprescindível do programa. Nunca é demasiadamente tarde para pedir ajuda a alguém. Temos muito o que ganhar se nos abrimos para outra pessoa, mesmo que tenha menos tempo no programa.
Às vezes impúnhamos a nós mesmos o isolamento por não sermos capazes de renunciar aos velhos padrões de comportamento. Temos medo de que o padrinho possa nos obrigar a enfrentar àquilo que não queremos ver. Sem nossa forma doentia de enfrentar os problemas a que estávamos acostumados, a possibilidade de intimidade, estando sóbrios, nos aterrorizava. A abordagem amável de um companheiro pode nos ajudar a recuperar a confiança e a nos liberar de nosso pensamento obsessivo.
Muitos de nós temos resistido a que nos apadrinhassem por motivos semelhantes. Avaliando o nosso progresso, podemos identificar os desafios maiores que se dão em nossas vidas aqui e agora. Com a colaboração do nosso Poder Superior e um mínimo de esforço, podemos encontrar companheiros desta irmandade capazes de satisfazer nossas necessidades.
Relacionamentos doentios de apadrinhamento
Para muitos de nós, nossa dependência é uma enfermidade relacional e os nossos velhos padrões de conduta podem reaparecer, inclusive dentro de um relacionamento de apadrinhamento. Às vezes, o relacionamento que temos com nosso padrinho, pode reproduzir as mesmas relações enfermas ou a busca de aprovação que tínhamos com um dos nossos pais ou um membro da família. Nos momentos em que surgem as dificuldades, temos que examinar a possibilidade de que não sejam produzidas pela dependência, atração ou imposição.

Muitas vezes estas relações podem adotar, de forma insidiosa, tons de envolvimento emocional. A responsabilidade cabe a ambas as partes, de estar atentos à possibilidade destas situações, tendo sempre em conta quais são os objetivos originais desse relacionamento.
Continuar ou interromper o relacionamento?
De vez em quando necessitamos de ar fresco e de renovar o acordo do apadrinhamento. Nos casos em que a relação não nos ajude no processo de recuperação, qualquer uma das partes pode rompê-la. Ao fazê-lo, ambas as partes aprendem a romper um relacionamento de forma sadia.
E se eu me confundir?
Temos visto que a recuperação da dependência de nossos companheiros é um dom do nosso Poder Superior e que o apadrinhamento é um modo pelo qual este Poder Superior nos concede essa recuperação. A tarefa que nos corresponde nesta fase de nossa recuperação, é a de colocar o nosso desejo de utilizar os nossos “dons de apadrinhar”. Se aceitamos que somos impotentes contra todos os relacionamentos e que somente Deus pode abençoá-los, podemos aceitar que o relacionamento com nosso padrinho também está nas mãos do nosso Poder Superior.

Que o Poder Superior lhe abençoe, concedendo-lhe um relacionamento valioso e construtivo com o seu padrinho.

Frases de companheiros desta irmandade sobre sua experiência com apadrinhamento
– Devido ao fato do meu padrinho me aceitar independente da situação em que me encontro ou do que sou, aprendo a me aceitar e, me aceitando da maneira que sou, não me preocupo com o que as pessoas pensam a meu respeito.
– Recorro ao meu padrinho quando me ocorre algo de positivo e não somente nos momentos de crise.
– Não quero que meu padrinho me corrija. Não espero que me solucione nada. Espero alguém que me escute, que me entenda e que não me julgue. Que somente me escute e me entenda, abrindo assim, novas possibilidades para que eu me encontre com as minhas próprias respostas e opções. Ao não ter que justificar o que creio e sinto, posso, portanto, me dedicar a fazer coisas mais positivas, tais como solucionar meus problemas. Me dou conta de que é aceitável sentir aquilo que sinto. Seu carinho e sua compreensão fazem com que eu me sinta bem, independente da fase em que me encontro na recuperação da minha dependência.
– No início da nossa doença, temos tratado de “parecer bonzinhos” para alguém. Na recuperação, juntamente com nosso padrinho, passamos a ver que não é assunto nosso o que irão pensar a nosso respeito.
– Às vezes dou alguma sugestão ao meu afilhado; porém, se o faço, trato de abster-me o quanto antes do resultado. O apadrinhamento não foi feito para controlar as atitudes de outra pessoa.
– Meus afilhados têm que contribuir trabalhando com “boa vontade”, caso contrário me converto numa caixa de ressonância para inúmeros infortúnios e análises e meus comentários caem por terra.
– Tenho a necessidade de alguém a quem possa mostrar a minha insanidade de ter passado a vida cuidando de outras pessoas; ter um padrinho me liberta da necessidade de ter que ser sempre uma pessoa forte.
– Um padrinho é alguém com quem posso me considerar igual.
– A diferença entre controlar alguém e dizer-lhe verdades é muito diferente.
– Confiança: confio em mim o suficiente para poder confiar em você?
– Deus se ocupa do que o meu afilhado me escuta dizer. Às vezes, a dependência transforma o que escuta de mim.
– Apoiar os novatos me ajuda a reforçar minha recuperação.
– Recomendo aos meus afilhados que carreguem sempre uma lista de telefones de outros cinco companheiros, para que possam manter contato em caso de não me encontrar.
– Com muita freqüência meu afilhado e eu nos defrontamos com problemas similares e eu digo justamente o que “eu mesmo preciso escutar”.
– A dor que meus afilhados sofrem é uma chamada para a humildade. Vejo ao longe que estavam caminhando através da mão de Deus.
– Demorei meses para escolher um padrinho porque acreditava que “EU” não valia nada.
– Se telefono para um dos meus afilhados para saber como ele está, minha codependência aumenta.
– As coisas devem estar muito esclarecidas: o que devo aceitar e o que não devo aceitar.
– Se torna mais fácil aceitar a ajuda de um padrinho quando comprovo a facilidade de apadrinhar alguém.
– Não apadrinho alguém com quem quero me relacionar, casar ou “salvar”.
– Meu Poder Superior fala através do meu padrinho, porém o meu padrinho não é o meu Poder Superior.
– A generosidade na hora de apadrinhar alguém tem a sua recompensa em nossa própria recuperação. Colhemos muito mais do que semeamos.

domingo, 11 de janeiro de 2009

8 Princípios do CELEBRANDO A RECUPERAÇÃO


Os 8 princípios do CELEBRANDO A RECUPERAÇÃO estão alicerçados no "Sermão do Monte" (Mateus 5) e podem ser vistos a seguir: 

1) Reconheço que não sou Deus. Admito que sou impotente para controlar minha tendência de fazer as coisas erradas e que a minha vida está fora de controle.
"Felizes os que sabem que são espiritualmente pobres."

2) Eu acredito de todo o coração que Deus existe, que Ele se importa comigo e que tem o poder de me ajudar em minha recuperação.
"Felizes os que choram, pois Deus os consolará."

3) Conscientemente escolho confiar toda minha vida e minha vontade aos cuidados e controle de Cristo.
"Felizes os humildes."

4) Unilateral e abertamente analiso e confesso todas as minhas falhas a mim mesmo, a Deus e a alguém da minha confiança.
"Felizes os que têm o coração puro."

5) Peço, humildemente, que Deus remova meus defeitos de caráter e, voluntariamente, me submeto a cada mudança que Ele queira fazer em minha vida.
"Felizes os que têm fome e sede de fazer a vontade de Deus."

6) Examino todos os meus relacionamentos, oferecendo perdão àqueles que me fizeram mal e reparando os danos que causei a outras pessoas, exceto quando fazê-lo provocaria mais danos a essas pessoas ou a terceiros.
"Felizes os que têm misericórdia dos outros. Felizes os que trabalham pela paz entre as pessoas."

7) Reservo, diariamente, um tempo com Deus para auto-avaliação, leitura da Bíblia e oração, a fim de conhecer a Deus e a Sua vontade para minha vida e obter a força para segui-la.

8) Anuncio, tanto pelo meu exemplo como pelas minhas palavras, estas Boas-Novas a outros, conforme agradar a Deus me usar.
"Felizes os que sofrem perseguição por fazerem a vontade de Deus."

Precisamos da Psicologia se temos a Bíblia em mãos?


“Embora vivamos como homens, não lutamos segundo os padrões humanos. As armas com as quais lutamos não são humanas; ao contrário, são poderosas em Deus para destruir fortalezas. Destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo”. (2ª Coríntios 10:3-5)

A IBMAC baseia-se na convicção de que a Bíblia é a revelação proposicional da decisão de Deus em amar o homem caído.

O homem esforça-se para encontrar um sentido para a vida neste mundo. Parte desse esforço é a tentativa de integração entre a Teologia Cristã e a Psicologia, uma vez que ambas oferecem grande contribuição para a compreensão da raça humana. Essa proposta considera que o produto do estudo bíblico e a pesquisa da Psicologia têm igual valor quanto à visão da realidade. No entanto, tal visão da realidade está em constante fluxo, devido ao continuo avanço e expansão da teoria e conhecimento científico.

Há 3 abordagens diferentes em relação à integração da Psicologia e a Teologia Cristã:

1) A primeira afirma que a Teologia Cristã e a Psicologia são essencialmente incompatíveis. Ambas são percebidas como inimigas mortais.

2) A segunda abordagem encontra valor em certos conceitos bíblicos, mas os redefine de forma a remover seu conteúdo sobrenatural, analisando-os de modo a explicá-los sem seus aspectos miraculosos e divinos.

3) A terceira abordagem reconhece tanto a Psicologia como a Teologia Cristã como legítimas, mas não busca uma integração entre elas, mantendo-as em compartimentos separados, secular e sagrado. São reconhecidas como expressando as mesmas verdades, possibilitando o uso da Psicologia para ilustrar e dar apoio ao ensino teológico.

Alguns cristãos buscam uma integração entre a Psicologia e a Teologia Cristã, argumentando que toda a verdade é a verdade do Deus criador de todas as coisas, seja ela encontrada na revelação bíblica ou na experimentação científica. A tentativa de equalizar a revelação bíblica e as percepções humanas estimuladas pela criação encontra uma dificuldade. Enquanto o homem e a natureza são caídos, a revelação das Escrituras não é. Pelo contrário, sua mensagem é inerrante. Foi introduzida depois da Queda com o propósito de comunicar o amor de Deus ao homem caído.

Como conseqüência, as interpretações e conclusões derivadas do estudo dos dados tirados da criação não podem receber o mesmo status das declarações claras e simples das Escrituras. A última coisa que queremos é escurecer os ensinos bíblicos integrando-os às areias movediças das teorias e modelos científicos. Pelo contrário, o trabalho crucial do cristão é preservar e difundir a fé que “uma vez por todas foi confiada aos santos” (Judas 1:3)

As Escrituras devem reger nosso entendimento da pesquisa, da teoria e da prática psicológicas, ainda que uma possa cooperar com a outra. A Psicologia faz perguntas e oferece dados que ajudam o entendimento teológico do ser humano, e a Teologia expressa as verdades divinamente reveladas que oferecem qualidade à visão da humanidade da Psicologia que, por natureza, está em desenvolvimento constante.

A Escritura é verdade, assim como os dados que aprendemos da natureza. O homem que lida com ambos, porém, é caído e falível. Então, sua interpretação tanto da Escritura como da criação não tem a garantia da certeza. O objetivo da vida humana tornou-se uma busca pela verdade e um esforço para integrar toda a verdade disponível em um dado momento. Nossa compreensão da verdade não é completa, mas está em constante avanço. Aqui lidamos com um dilema: de um lado, temos a compreensão humana, que, marcada pela queda, não é plena, mas muda o tempo todo. De outro, temos o homem falido e falível, que busca compreender a verdade, ao mesmo tempo em que a percebe de forma limitada.

Precisamos de mais conhecimento que possa ajudar-nos a tratar com os inumeráveis problemas confrontando a igreja hoje. Precisamos de novas percepções sobre o ensino bíblico e novos conceitos teóricos para entender melhor a natureza do homem e de seu funcionamento. E precisamos de uma aplicação crescente de nosso conhecimento bíblico. A Psicologia e a Teologia podem cooperar para uma reavaliação das respostas que tem sido dadas a algumas questões antigas. Devemos estar dispostos a usar o que já sabemos até agora para fundamentar nosso estudo do ser humano e do dilema humano.

Temos, de um lado, a Escritura que se afirma a si mesma como suficiente para a instrução do homem na verdade (2 Tm 2:15; 3:16). Do outro lado, a ciência humana que caminha devagar, pois tratada pelo homem com sua natural ansiedade e conseqüente necessidade de defesa. Torna-se rígido, fechado ou intolerante, temendo as conseqüências da abertura. Temos aprendido que é mais seguro restringir nossa consciência. Como o homem, com tal dificuldade, pode garantir uma compreensão adequada de si mesmo?

Como Cristãos podemos afirmar uma sabedoria parcial nisso tudo, mas apenas dentro do contexto de uma estrutura bíblica fixa e ampla. A Bíblia recomenda-nos cautela e circunspecção. (I Ts 5:21) As Escrituras nos ensinam a não nos conformarmos com este mundo, mas transformar nosso modo de pensar segundo a mente Daquele que tem autoridade sobre tudo.

Não temos que validar a revelação com o conhecimento do mundo, mas trazer o conhecimento do mundo cativo à revelação: “Destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo”. (2ª Coríntios 10:5). Não temos que nos engajar em uma busca pela verdade, mas proclamar que temos sido visitados pela verdade (João 1:9, 10) e a Palavra de Deus é a verdade.

A decisão do cristão deve ser evitar lealdade a qualquer ciência humana. Não por conta da incerteza perpétua do homem, mas por que toda ciência, ainda que em processo de descoberta da verdade, depende de construtos humanos e, portanto, inferior a nós mesmos, alvos da Graça de Deus. Não podemos tomar as teorias humanas seriamente porque são em princípio falíveis. A eterna sabedoria nos diz que o criador não se curva diante da sua criação.

UM MODELO BÍBLICO PARA A PSICOLOGIA

A Bíblia, anunciando a Graça de Deus para o homem, considera-o definitivo. Tão definitivo que Cristo tornou-se homem e viveu entre nós. Mesmo em sua natureza glorificada pela ressurreição, pôde ser reconhecido pelos discípulos. Portanto, a ciência não pode ser maior que nós, pois ela é criação nossa, ainda que limitada, imperfeita. A recusa de adorar as obras de nossas mãos nos dá liberdade. Nós somos os mestres da pesquisa e da teoria científicas e elas são apenas instrumentos e ferramentas. A posição cristã é clara: trazer as imaginações humanas à submissão de Deus e sua Palavra.

Através de Sua Palavra Deus providenciou um sistema no qual há tanto estrutura como liberdade. Se crermos com firmeza em seus claros ensinos, recusando ficarmos impressionados diante das obras de nossas mãos e de nossas especulações, seremos abençoados e aproveitaremos uma Psicologia produtiva, porque orientada por Deus. Na liberdade do Reino de Cristo descobriremos todas as boas e verdadeiras coisas que Ele tem para nós no domínio da Psicologia. A estrutura de pensamento providenciada pelo Espírito Santo permite um avanço da ciência porque ela submete o conhecimento da ciência ao endosso de Deus, que valida ou não nossas teorias e modelos científicos.

As doutrinas e categorias bíblicas básicas não podem ser niveladas às teorias e conceitos humanos. Se fizermos isso teremos um mau Cristianismo e uma má Psicologia. Se mantivermos firmeza de fé e disposição de submissão a todo conselho bíblico, encontraremos a liberdade e a estrutura necessária para verdadeira produção científica. Em Cristo e em Seu Reino, a Palavra de Deus é sempre “sim”. (2ª Coríntios 1:20). A ciência humana será sempre talvez e, muito freqüentemente, não.

OS 12 PASSOS


O que é "CELEBRANDO A RECUPERAÇÃO"?

Celebrando a Recuperação é um ministério centrado em Jesus que visa restaurar vidas que foram destruídas, prejudicadas, ou estão sofrendo por causa de vícios, traumas ou mau hábitos.

A Bíblia diz em Romanos 3.23 – "Todos pecaram e estão afastados da presença gloriosa de Deus".

 A Bíblia diz "todos", isso inclui você também. Não há ninguém neste mundo que não tenha sido vítima e sofra as conseqüências do pecado que está neste mundo.

"Celebrando a Recuperação" é um programa bíblico de como Deus nos santifica e nos ajuda a vencer os maus hábitos que cultivamos em nossas vidas.

A ESTRATÉGIA DOS 12 PASSOS:

No "Celebrando a Recuperação" você vai ter a oportunidade de estudar a fundo o funcionamento desse ministério, de entender como o processo funciona, de conhecer cada princípio que rege os passos.

PASSO 1 : Admitimos ser impotentes diante de nossos vícios e comportamentos compulsivos e que nossas vidas se tornaram ingovernáveis. (Romanos 7:18)

PASSO 2 : Viemos a acreditar que um poder superior a nós poderia restituir nossa sanidade. (Filipenses 2:13)

PASSO 3 : Decidimos entregar nossas vidas e nossas vontades aos cuidados de Deus. (Romanos 12:1)

PASSO 4 : Fizemos um minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos. (Lamentações 3:40)

PASSO 5 : Admitimos para Deus, para nós e para outro ser humano a natureza exata dos nossos erros. (Tiago 5:16)

PASSO 6 : Dispusemo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter. (Tiago 4:10)

PASSO 7 : Humildemente pedimos a Deus que removesse todas as nossas imperfeições. (1João 1:9)

PASSO 8 : Fizemos uma relação de todas as pessoas a quem prejudicamos e dispusemo-nos a fazer reparações a todas elas. (Lucas 6:31)

PASSO 9 : Fizemos reparações diretas a tais pessoas sempre que possível, exceto quando fazê-lo implicasse prejudicá-las ou a terceiros. (Mateus 5:23-24)

PASSO 10 : Continuamos a fazer o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente. (1Coríntios 10:12)

PASSO 11 : Procuramos, através da oração e da meditação, melhorar o nosso contato consciente com Deus, pedindo apenas para conhecer a Sua vontade para nossas vidas e forças para realizá-la. (Colossenses 3:16)

PASSO 12 : Tendo experimentado um despertar espiritual como resultado destes passos, procuramos levar esta mensagem a outros e praticar esses princípios em todos os aspectos da nossa vida. (Gálatas 6:1)


COMO SABER SE PRECISO DE RECUPERAÇÃO?

Se você pensa que você tem um problema, você tem! Rick Warren diz: “Se você pecou, você precisa participar do "Celebrando a Recuperação”.


COMO POSSO AJUDAR?

O ministério está baseado em oito princípios, tirados das Bem Aventuranças, nos quais estão baseados doze passos que ajudam a pessoa a trilhar o caminho da restauração, com a graça de Deus. Assim, o ministério, totalmente centrado em Jesus, é instrumento de Deus na restauração de vidas e na transformação do restaurado em instrumento para a restauração de outros, trazendo as pessoas para um envolvimento com a família cristã em consequência do seu relacionamento com Jesus.

BEM VINDO AO "CELEBRANDO A RECUPERAÇÃO"



Esta ferramenta de pesquisa foi desenvolvida para partilhar informações do CELEBRANDO A RECUPERAÇÃO, um programa para recuperação de feridas emocionais, dependências de todo tipo e de maus hábitos que atrasam nossas vidas.

Baseia-se nos 12 Passos sugeridos por Alcoólicos Anônimos e em 8 Princípios de Recuperação fundamentados nas 9 Bem Aventuranças de Jesus Cristo.

O Celebrando a Recuperação declara Jesus Cristo como nosso Poder Superior e a Bíblia como nossa regra básica de conduta.

Navegue neste blog à vontade, você é bem vindo. Escolha o tema, clique e faça uma boa e edificante leitura. Caso deseje, entre em contato conosco para informações adicionais através do e-mail ibmac.contato@gmail.com .