segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

O PADRINHO: Saída Para o Isolamento



O apadrinhamento figura entre os três instrumentos mais importantes para a recuperação, juntamente com a freqüência às reuniões e a prática dos Doze Passos.
O padrinho é a pessoa que nos permite ver com clareza no que consiste a dependência. Nos proporciona apoio e orientação para podermos nos confrontar com o nosso padrão dependente e graças a ele conhecemos novas formas de viver recuperação. À medida que aumenta nossa sobriedade, a relação padrinho-afilhado se apresenta como uma alternativa diante da preocupação consigo mesmo, que é uma das conseqüências de nossa dependência.

Pode ser que essa preocupação seja breve ou que leve vários anos. Sejam quais forem as dúvidas que você tenha, podemos lhe assegurar que você não está só. Outros também estão percorrendo esse mesmo caminho. Graças à relação com nosso padrinho, nossas respectivas caminhadas produziram grandes e construtivos frutos.

As páginas a seguir podem lhe ser de grande utilidade se:
– você tem interesse em entender no que consiste o apadrinhamento;
– você está precisando escolher um padrinho;
– você está considerando a possibilidade de apadrinhar alguém;
– lhe parece difícil estabelecer um relacionamento de apadrinhamento;
– você está atravessando uma etapa difícil em seu processo de recuperação.

O que é um padrinho?
Um padrinho é uma pessoa que nos ajuda e nos orienta pessoalmente a aplicar o programa de recuperação em que estamos engajados. O padrinho não é um pastor, nem um psicólogo, nem um confessor. Em conseqüência, um padrinho é uma pessoa com a qual não andamos com intenções ocultas, alguém a quem não pagamos e que não buscamos aprovação nem julgamento. Nosso padrinho é, de fato, um outro dependente e como tal, não está num terreno de superioridade moral. Os padrinhos não são pessoas perfeitas com programas perfeitos. São apenas seres humanos e, como tal, possuem muitas dúvidas e lutas, como os demais companheiros. Ver as imperfeições de nossos padrinhos nos ajuda a superar o nosso perfeccionismo.

O começo de um relacionamento padrinho-afilhado
Raras vezes a recuperação se desenvolve bem em regime de isolamento. Quando incorporamos a experiência dos outros a nossas próprias vidas, a visão que temos de nós mesmos e da recuperação se enriquece. Nessa fraternidade, ao pedir apoio e orientação a nosso padrinho, aprendemos a ser sinceros e transparentes. Sua paciência e compreensão fazem com que desapareça, paulatinamente, o terror do sentimento de vergonha e de que nos condenem. Pouco a pouco, aprendemos a nos expor e a nos abrir com nosso padrinho. Este aumento de confiança faz com que seja possível nos beneficiar da ajuda de outro ser humano. A aceitação e a atenção que recebemos, assimilamos em nosso interior, o que vem a favorecer a nossa recuperação. Com sua ajuda começamos a enfrentar os nossos problemas mais comuns. Nosso padrinho nos ajuda a nos orientar pelas difíceis travessias pelas quais passamos em conseqüência da interrupção de nossos padrões dependentes. Começamos a explorar opções que quase nunca nos haviam ocorrido. Nosso padrinho nos transmite sua própria experiência e sentimentos por haver vivido situações semelhantes às nossas, embora tomando um cuidado especial em não nos dar conselhos. Ao nos escutar, o padrinho nos ajuda sem tratar de nos curar, tentando nos compreender sem nos julgar.

Como escolher um padrinho?
O padrinho ideal possui um firme propósito de abstinência com respeito ao seu padrão dependente e está disposto a orientar o afilhado na prática dos Doze Passos. Temos que buscar alguém que tenha conseguido através da prática dos Doze Passos, sobriedade, liberdade e alegria e que entenda no que consiste o processo de recuperação. Possivelmente suas qualidades são maneiras que complementam nossa fase atual de crescimento espiritual. O tempo que nosso padrinho em potencial tenha de programa, sejam meses ou anos, é somente uma das muitas características que temos que levar em consideração na hora de fazer a escolha. Podemos assistir a diferentes reuniões para identificar uma série de pessoas dignas de nosso respeito e confiança.
Eis aqui os critérios que alguns de nós temos adotado para escolher um padrinho:
– Será que essa pessoa seria suficientemente sincera comigo para me fazer ver aquilo que me nego a enxergar?
– Será que posso confiar-lhe os meus segredos?
– Como me sinto em sua companhia?
– Será que ela está disposta a me ajudar a resolver os meus problemas de conduta dependente?
– Por sua vez, ela possui um padrinho?
– O nível espiritual desta pessoa complementa o meu?
– Como ela trabalha os Doze Passos?
– De quanto tempo dispõe para falar por telefone e para tratar comigo pessoalmente?
– Nossos horários são compatíveis?
O ideal é que o padrinho em potencial também esteja sendo acompanhado por um padrinho. É primordial que ele se identifique com os outros. É mais provável que nos compreenda melhor um padrinho que, por sua vez, conheça a experiência do apadrinhamento. Nos tranqüiliza ver que a pessoa à qual pedimos ajuda, recebe, por sua vez, apoio de outros companheiros.
O padrinho deve ser uma pessoa com a qual não exista nenhum perigo de “relacionamento dependente” ou envolvimento sentimental. Um relacionamento amoroso em potencial, dificultaria o propósito primordial da relação padrinho-afilhado, que é a recuperação através da prática do programa em que estamos. Às vezes isto exige que o padrinho e o afilhado sejam do mesmo sexo; outras vezes que seja o oposto. A prudência, o bom senso e o Poder Superior, podem nos ajudar nesse processo de seleção.
Uma vez que escolhemos o padrinho, nos comprometemos a manter um contato contínuo com ele. Freqüentemente estabelecemos um acordo entre ambas as partes, à medida que conhecemos as nossas necessidades individuais e nossas possibilidades.
Às vezes a pessoa a quem pedimos para que seja nosso padrinho não aceita o convite. Por mais decepcionados que possamos ficar, temos que recordar que não se trata de uma rejeição pessoal, pelo contrário, a esta pessoa pode ser impossível fazê-lo por uma infinidade de motivos. Nosso Poder Superior assume uma parte muito ativa na formação desta relação e a única coisa que nos exige é que não deixemos de rezar pedindo a Sua ajuda e que façamos aquilo que está a nosso alcance, discutindo sempre com outra pessoa nossas opiniões, posições e pensamentos.

Quais os benefícios para o padrinho?
À medida que começamos a aplicar os princípios espirituais do programa em nossas vidas, é muito possível que queiramos ver o programa ajudando a outras pessoas. O apadrinhamento é uma forma muito sutil de ajudar aos outros em seus processos de recuperação que, por sua vez, fortalece a nossa recuperação. Quando os outros nos pedem ajuda, à medida que permitimos que as palavras de nosso Poder Superior brotem de nós mesmos, descobrimos possuir um senso de humanidade que não conhecíamos. A experiência do apadrinhamento, como acontece com tantas outras vivências espirituais, deixa suas marcas.
À medida que vemos os efeitos da dependência na vida das outras pessoas, nosso próprio desejo de trabalhar esse programa aumenta. Vemos a nossa recuperação pessoal à luz de um novo prisma. Admitimos o nosso progresso e nossa recuperação e estamos dispostos a devolver ao programa algum dos benefícios que conseguimos.
Provavelmente, na hora em que examinamos a possibilidade de nos converter em padrinhos, nos invada o medo terrível da responsabilidade e do compromisso. A experiência nos ensinou que o próprio ato de aceitar um ou mais afilhados constitui em si mesmo o meio mais eficaz de superar esses medos. A fé no Poder Superior nos permite apadrinhar alguém que esteja dando os primeiros passos no terreno espiritual. Possivelmente o nosso afilhado esteja sofrendo os efeitos da Síndrome de Abstinência, semelhantes ao que nós mesmos sofremos, durante semanas, meses ou até mesmo anos. O progresso evidente que vemos em nosso novo afilhado nos ajuda a valorizar a transformação que o programa tem feito em nossas próprias vidas. Ao transmitir esta mensagem de recuperação nesse programa, nos convertemos em uma parte integrante do processo dos Doze Passos.
Por mais difícil que o processo de apadrinhamento possa nos parecer a princípio, ao longo do tempo vamos nos dando conta de que os outros puderam se beneficiar de nossas experiências de dependência ativa. A vergonha e o isolamento do nosso passado se transformam em meio inapreciável para que os outros possam se identificar conosco e marchem ao nosso lado pelo caminho da recuperação. Podemos nos ver refletidos em nossos afilhados. Ao aceitá-los com todos os seus defeitos e dependências, voltamos a fazer parte da raça humana.

Relacionamentos alternativos de apadrinhamento
Podemos às vezes pensar que uma pessoa não será capaz de satisfazer a todo momento as nossas necessidades no terreno do apadrinhamento. Não existem regras no que se refere à maneira de trabalhar com nossos padrinhos. Há muitas classes de relacionamentos de apadrinhamento em nossa irmandade. Eis aqui algumas delas:
Padrinhos provisórios
Os padrinhos provisórios são pessoas que estão dispostas a ajudar aos outros durante breves períodos de tempo. Esse tipo de apadrinhamento é, a princípio, a solução apropriada para os recém-chegados ou para as pessoas que estão afastadas de seu próprio grupo durante algum tempo. Esta medida permite aos afilhados tomar parte ativa no programa, desde que busquem o padrinho mais apropriado para um período mais longo. Além do mais, estes padrinhos podem preferir começar este serviço por um espaço de tempo mais curto. Alguns grupos de nossa irmandade pedem por voluntários que se identifiquem levantando as mãos; outros confeccionam uma lista na qual figuram os nomes daqueles que estão dispostos a serem padrinhos provisórios.
Múltiplo apadrinhamento
Pode acontecer que um determinado padrinho não esteja em condições de satisfazer a todas as exigências de nossa recuperação. Quem sabe compartilhe somente de forma parcial alguns dos nossos padrões dependentes. Pode ser que necessitemos de vários padrinhos que estejam a par de um ou mais aspectos destes padrões. Nosso padrinho principal poderá dispor muitas vezes de uma quantidade de tempo muito menor ou ter outras dificuldades. Regra geral, não existe um número limite de padrinhos que possamos ter.

Sem dúvida alguns companheiros podem cair na tentação de utilizar esta liberdade de ter vários padrinhos, como uma forma para guardar segredos e de não querer expor a apenas outro ser humano tudo que se refere à sua pessoa. Podem manipular com ações tais como o segredo ou as “meias verdades”. Melhoramos somente quando somos sinceros a todo momento com a outra pessoa.
Apadrinhamento mútuo
Outra alternativa é o apadrinhamento mútuo. Duas pessoas, de comum acordo, estabelecem um relacionamento de apadrinhamento em que cada uma delas orienta e põe suas experiências à disposição da outra. Esta alternativa se mostra de grande utilidade na ausência de companheiros com longos períodos de sobriedade ou quando ambos os companheiros têm a seu favor longos períodos de sobriedade.

Apadrinhamento à distância
Para os companheiros que carecem de um grupo ou para aqueles que se encontram, a princípio, muito distantes do local, ter um padrinho à distância pode ser um salva-vidas no que se refere à recuperação. Entretanto, manter contato com um grupo de outro local para lhe pedir que o ajude a buscar um padrinho na área de sua competência pode auxiliá-lo a encontrar um padrinho mais adequado.

OBSTÁCULOS DO APADRINHAMENTO

Estou disposto a ter um padrinho?

Um dos obstáculos que mais ocorre, fazendo com que se torne mais difícil a aceitação de ter um padrinho, é o desinteresse em sair do isolamento. Devido ao nosso desejo de independência e à nossa mente fechada, no início acreditamos que temos que resolver todos os nossos problemas sem contar nada a ninguém. Pode nos ocorrer a tentação de nos converter nos arquitetos de nossa própria recuperação sem um padrinho. Sem dúvida, não somos o suficientemente independentes com respeito à nossa dependência para ser capazes de analisar e de refletir imparcialmente sobre ela.

Em nossa aparente independência, muitos de nós nos sentimos incapazes de nos identificar com outros. Por vezes, acreditamos que nossa forma particular de comportamento dependente, revela uma maldade tal que ninguém estaria disposto a nos apadrinhar. Por não haver comentado com outros sobre a nossa particular conduta dependente, é bem possível que não havíamos dado ao programa o tempo suficiente para solucionar nossas necessidades. Finalmente, nos identificamos com alguém com um comportamento e sentimentos semelhantes e que já tem superado padrões de conduta semelhantes.
Esse isolamento pode também proceder de um sentimento de “estar por cima de tudo”. Percebemos defeitos em cada possível padrinho. A busca dos defeitos não é algo exclusivo dos novatos, como também o é para os veteranos. Depois de trabalhar o programa durante um certo tempo, podemos pensar que ninguém reúne os requisitos necessários para nos apadrinhar. A sobriedade dos outros pode ser inferior à nossa tanto em tempo como em qualidade. Finalmente, nos damos conta de que nos falta uma parte imprescindível do programa. Nunca é demasiadamente tarde para pedir ajuda a alguém. Temos muito o que ganhar se nos abrimos para outra pessoa, mesmo que tenha menos tempo no programa.
Às vezes impúnhamos a nós mesmos o isolamento por não sermos capazes de renunciar aos velhos padrões de comportamento. Temos medo de que o padrinho possa nos obrigar a enfrentar àquilo que não queremos ver. Sem nossa forma doentia de enfrentar os problemas a que estávamos acostumados, a possibilidade de intimidade, estando sóbrios, nos aterrorizava. A abordagem amável de um companheiro pode nos ajudar a recuperar a confiança e a nos liberar de nosso pensamento obsessivo.
Muitos de nós temos resistido a que nos apadrinhassem por motivos semelhantes. Avaliando o nosso progresso, podemos identificar os desafios maiores que se dão em nossas vidas aqui e agora. Com a colaboração do nosso Poder Superior e um mínimo de esforço, podemos encontrar companheiros desta irmandade capazes de satisfazer nossas necessidades.
Relacionamentos doentios de apadrinhamento
Para muitos de nós, nossa dependência é uma enfermidade relacional e os nossos velhos padrões de conduta podem reaparecer, inclusive dentro de um relacionamento de apadrinhamento. Às vezes, o relacionamento que temos com nosso padrinho, pode reproduzir as mesmas relações enfermas ou a busca de aprovação que tínhamos com um dos nossos pais ou um membro da família. Nos momentos em que surgem as dificuldades, temos que examinar a possibilidade de que não sejam produzidas pela dependência, atração ou imposição.

Muitas vezes estas relações podem adotar, de forma insidiosa, tons de envolvimento emocional. A responsabilidade cabe a ambas as partes, de estar atentos à possibilidade destas situações, tendo sempre em conta quais são os objetivos originais desse relacionamento.
Continuar ou interromper o relacionamento?
De vez em quando necessitamos de ar fresco e de renovar o acordo do apadrinhamento. Nos casos em que a relação não nos ajude no processo de recuperação, qualquer uma das partes pode rompê-la. Ao fazê-lo, ambas as partes aprendem a romper um relacionamento de forma sadia.
E se eu me confundir?
Temos visto que a recuperação da dependência de nossos companheiros é um dom do nosso Poder Superior e que o apadrinhamento é um modo pelo qual este Poder Superior nos concede essa recuperação. A tarefa que nos corresponde nesta fase de nossa recuperação, é a de colocar o nosso desejo de utilizar os nossos “dons de apadrinhar”. Se aceitamos que somos impotentes contra todos os relacionamentos e que somente Deus pode abençoá-los, podemos aceitar que o relacionamento com nosso padrinho também está nas mãos do nosso Poder Superior.

Que o Poder Superior lhe abençoe, concedendo-lhe um relacionamento valioso e construtivo com o seu padrinho.

Frases de companheiros desta irmandade sobre sua experiência com apadrinhamento
– Devido ao fato do meu padrinho me aceitar independente da situação em que me encontro ou do que sou, aprendo a me aceitar e, me aceitando da maneira que sou, não me preocupo com o que as pessoas pensam a meu respeito.
– Recorro ao meu padrinho quando me ocorre algo de positivo e não somente nos momentos de crise.
– Não quero que meu padrinho me corrija. Não espero que me solucione nada. Espero alguém que me escute, que me entenda e que não me julgue. Que somente me escute e me entenda, abrindo assim, novas possibilidades para que eu me encontre com as minhas próprias respostas e opções. Ao não ter que justificar o que creio e sinto, posso, portanto, me dedicar a fazer coisas mais positivas, tais como solucionar meus problemas. Me dou conta de que é aceitável sentir aquilo que sinto. Seu carinho e sua compreensão fazem com que eu me sinta bem, independente da fase em que me encontro na recuperação da minha dependência.
– No início da nossa doença, temos tratado de “parecer bonzinhos” para alguém. Na recuperação, juntamente com nosso padrinho, passamos a ver que não é assunto nosso o que irão pensar a nosso respeito.
– Às vezes dou alguma sugestão ao meu afilhado; porém, se o faço, trato de abster-me o quanto antes do resultado. O apadrinhamento não foi feito para controlar as atitudes de outra pessoa.
– Meus afilhados têm que contribuir trabalhando com “boa vontade”, caso contrário me converto numa caixa de ressonância para inúmeros infortúnios e análises e meus comentários caem por terra.
– Tenho a necessidade de alguém a quem possa mostrar a minha insanidade de ter passado a vida cuidando de outras pessoas; ter um padrinho me liberta da necessidade de ter que ser sempre uma pessoa forte.
– Um padrinho é alguém com quem posso me considerar igual.
– A diferença entre controlar alguém e dizer-lhe verdades é muito diferente.
– Confiança: confio em mim o suficiente para poder confiar em você?
– Deus se ocupa do que o meu afilhado me escuta dizer. Às vezes, a dependência transforma o que escuta de mim.
– Apoiar os novatos me ajuda a reforçar minha recuperação.
– Recomendo aos meus afilhados que carreguem sempre uma lista de telefones de outros cinco companheiros, para que possam manter contato em caso de não me encontrar.
– Com muita freqüência meu afilhado e eu nos defrontamos com problemas similares e eu digo justamente o que “eu mesmo preciso escutar”.
– A dor que meus afilhados sofrem é uma chamada para a humildade. Vejo ao longe que estavam caminhando através da mão de Deus.
– Demorei meses para escolher um padrinho porque acreditava que “EU” não valia nada.
– Se telefono para um dos meus afilhados para saber como ele está, minha codependência aumenta.
– As coisas devem estar muito esclarecidas: o que devo aceitar e o que não devo aceitar.
– Se torna mais fácil aceitar a ajuda de um padrinho quando comprovo a facilidade de apadrinhar alguém.
– Não apadrinho alguém com quem quero me relacionar, casar ou “salvar”.
– Meu Poder Superior fala através do meu padrinho, porém o meu padrinho não é o meu Poder Superior.
– A generosidade na hora de apadrinhar alguém tem a sua recompensa em nossa própria recuperação. Colhemos muito mais do que semeamos.

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